29.7.05

Fairwell

Em quase três meses se cifra a minha estadia. Entre deves e haveres, até ao momento, a experiencia classifca-se, sem margem para duvidas, como uma inolvidável experiencia. Dia 1 de Setembro, estarei de volta para mais uma volta, mais uma viagem Ao Clément e ao João, à Johanna e ao Carlos, à Pilar e ao Fabien, à Mara e à Juli ficam registados os meus agradecimentos pela companhia e amizade que me prestaram. E prontos; Venham as férias, Venha o que venha. Madrid de la fiesta, Madrid de marcha, gracias por todo!

Lisboa Adiada

O Homem que (não)via passar o vento

Perna esticada, Sol a pique, um desejo fatal que passe um ventinho.
Não peço muito;
nem que seja Bom(vento), nem que seja fresco, peço apenas que passe.

Mais uma noite, na noite

Em Madrid, em mais uma noite na noite, ocorre-me o pensamento que eu sou ainda do tempo em que se perdia a virgindade. Por aquí, mais me parece que a virgindade está perdida.

Guerra das Nações

Em conversa de circunstância com outros estrangeiros locais, comme moi, disertando sobre quais as coisas de cada país sem as quais o mundo seria diferente, os alemães foram o palco da chacota, os espanhóis os reis da soberba, os portugueses os alcohólicos de serviço e o francês, a jogar sozinho, deixou-se ficar para o fim, mas na hora de verdade não hesitou: Nem croissants, nem champagne, nem Roquefort, nem Paris, nem la Révolution; muito simplesmente, Serge Gainsburg. Resultado final: 1-0. Ganhou a França.

28.7.05

Será que já são horas de ir dormir? Será que já me posso ir?

27.7.05

Dêem-me como morto

Trabalho que segue.Vida que (mais uma vez)espera.

24.7.05

Não há desgosto de amor como o primeiro

"Um rapaz tem um grande desgosto de amor e fica desgraçado. Passam-se anos e o rapaz acumula casos atrás de casos à custa da aura de romântico sofredor. Todas as mulheres querem salvá-lo do seu grande desgosto de amor. Todas falham. É o tempo que acaba por curar o rapaz, aliás, já homem feito e vivido. Tão vivido que percebera estar dependente do grande desgosto de amor para as suas conquistas. O grande desgosto de amor passa a embuste. Muitos anos depois, as modas mudam e o romântico sofredor torna-se uma espécie em vias de extinção, um tipo social muito pouco apetecível numa era em que impera a ditadura da alegria. O homem, entretanto algo enfadado das relações amorosas, volta a ver no seu desgosto de amor a solução ideal. Morre sozinho e em paz. No funeral louvam-lhe a fidelidade ao seu primeiro grande amor."
Alguém desse lado? Alô? Alô Amor nos Tempos do Cólera?

23.7.05

The-Usual-Suspects ou o romance do 'Eles-são-todos-amigos-!'

Resta-nos o Expresso Cybernético que ainda que se arme em pita mimada e nos bloqueie o acesso, nos permite filantópicamente uma fugidia vista de soslaio. Mais: Não sei o que se passará, mas, ademais, não bloqueia as imagens, o que me leva, na mais pronunciada genuflexão, a agradecer tamanha bondade e, passando das palavras aos actos (imagens), publicar a imagem deste Sábado. Não é encantador?

Café da Mañã VII

Como naqueles casos em que só se sente falta de algo quando já se a não tem, há coisas que a um deslocado da sua pátria lhe custam sempre mais que o augurado.

Não me refiro ao fim de semana livre, para me quedar trabalhando. Mais me custa percorrer os quiosques neste Sábado pela manhã e neles não ver o Expresso.

Tampouco é questão informativa, mais se trata de uma aproximaçao à solidão:

Sem Expresso, que(m) nos acompanha naquelas odoríferas prolongadas sessões?

Ossos do Ofício

Recusei uma festa, para ficar a trabalhar, fechado na cave de todos os dias, com um sentimento qualquer absoluto de dever ou antes do devir. E eis que recebo mensagem, de outro que não tão diligente para com o seu ofício quanto eu, e que pelo tanto à festa foi. “(...)Passa por cá. Piscina com gajas em topless!”

Eu antes queria uma pistola...

22.7.05

Café da Mañã VI

Ma chambre a la forme d'une cage, le soleil passe son bras par la fenêtre. Les chasseurs à ma porte comme les petits soldats qui veulent me prendre.

Je ne veux pas travailler, je ne veux pas déjeuner, je veux seulement l'oublier

et puis je fume...

Déjà j'ai connu le parfum de l'amour, un million de roses n'embaumerait pas autant. Maintenant une seule fleur dans mes entourages me rend malade.

Je ne veux pas travailler, je ne veux pas déjeuner, je veux seulement l'oublier

et puis je fume...

Je ne suis pas fière de ça, cette vie qui veut me tuer. C'est magnifique, être sympathique, mais je ne le connais jamais.

Je ne veux pas travailler, je ne veux pas déjeuner, je veux seulement l'oublier

et puis je fume...

Ta tata tata tata ta

Ta, tata, tata, tata, tata

Purum, Purum, purum

Brec, brec, brec, brec brec

Je ne suis pas fière de ça, cette vie qui veut me tuer. C'est magnifique, être sympathique, mais je ne le connais jamais.

Je ne veux pas travailler, ...non

je ne veux pas déjeuner, je veux seulement l'oublieeeeeeeeeeer

et puiiiiiiiiiis je fumeeeee...

21.7.05

OAPAJ ou ao contrário da Japão

Ao contrário de um espanhol, para um arquitecto português não existe nem Este nem Oeste, existe Nascente e Poente. Hoje, em mais um momento de confronto gramatical, coube-me apresentar a dita exposição e eis que a todos nos surge na mente o mais delicioso cartaz, capaz de fazer pé ao cliché japonês: 'Portugal, o País do Sol Poente.' Ou seja, o Sol, quando da Europa quer descansar, é em Portugal que o decide, a cada dia, fazer. Não é encantador?

19.7.05

Foi o AutoCAD

Um lento e perpétuo calvário em pano negro. Linhas. Mais linhas. Sempre mais e mais linhas. Um desejo simultâneo de já-chega! e de quero mais! Quando um dia, se perguntarem como perdi o discernimento, a resposta, naturalmente, será inequívoca

Porque hoje (e ontem)(novamente), não blogo

15.7.05

Trinta-e-Quatro-às-Vinte-e-Duas-!!!

É sempre bom, no momento de ir para casa, já passando das 22h00, ficar a saber que lá fora ainda nos esperam 34 alegres graus para nos fazer a cabeça em água.

Malasaña Tales - Episode II

E eis que o nosso herói, em mais uma noite na noite,
quanto mais se alongava, mais eu's descobria...

Malasaña Tales - Episode I

a partir de hoje e com a frequência de quem não a sabe ter;

M'ANDRÉU

As venturas e aventuras de um herói fatalmente incorrigível

Porque hoje (novamente), não blogo

Porque hoje, é tão somente o tempo que medeia entre os trabalhos que havia que entregar ontem, e as facturas que há que pagar amanhã.

13.7.05

Contra o fim do Ballet Gulbenkian

CALOUSTE SARKIS GULBENKIAN
Calouste Gulbenkian nasceu em Scutari, Istambul, a 23 de Março de1869,filho de Sarkis e Dirouhie Gulbenkian, membros de uma ilustre famíliaarménia cujas origens remontam ao século IV.
Os seus antepassados, os Princípes de Rechduni, possuiam feudos no sul do Lago Van na Arménia. No século XI, com o rei Senekerim de Vaspurakan no trono, os Rechduni estabeleceram-se em Casareia, Capadócia, um dos mais antigos berços do Cristianismo oriental. Aqui adoptaram o patronímico Vart Badrik, um título nobiliárquico bizantino. Foi quando os Otomanos chegaram ao poder, no século XVII, que o patrónimo Vart Badrik foi substituído pela forma turca de Gulbenkian. Geração após geração, durante os quatro séculos que permaneceuem Capadócia, a família Gulbenkian sempre se dedicou ao mecenato das artes ea obras de Beneficiência.
Em Abril de 1942, em plena II Guerra Mundial, Calouste Gulbenkian entrou em Portugal pela primeira vez, a convite do embaixador de Portugal em França. Descobriu o país e voltou em busca de paz - uma paz que não existia na Europa. O Hotel Aviz, em Lisboa, foi a sua casa durante treze anos. Calouste Gulbenkian deixou em testamento (18.06.1953) importantes legados aos seus filhos, estabeleceu pensões vitalícias em favor de outros familiares e colaboradores de longa data, e criou uma Fundação com o seu nome que foi a herdeira do remanescente da sua na.Ao escolher a cidade deLisboa para sede da Fundação e ao criá-la nos >termos da lei portuguesa, revelou a sua estima pelo país que o acolheu num momento crítico da história da Europa. Morreu em Lisboa a 20 de Julho de 1955 com 86 anos.
A Administração da Fundação Calouste Gulbenkian decidiu, no passado dia5, extinguir a sua companhia de dança: o Ballet Gulbenkian. O comunicado doConselho de Administração da prestigiada fundação pode ser lido aqui
A Fundação Calouste Gulbenkian é uma das maiores fundações do Mundo e a segunda maior da Europa.Entre 1956 e 2001 a Fundação Gulbenkian despendeu, com todas as suas actividades, quase mil milhões de dólares.Todo o português tem de estar grato ao Senhor Calouste Gulbenkian. Este homem absolutamente extraordinário escolheu o nosso País para, em disposição testamentária, instituir a Fundação que tem hoje o seu nome. Não imagino o que seria a vida cultural portuguesa sem a Fundação Calouste Gulbenkian. As suas bibliotecas itinerantes e fixas,espalhadas por todo o país, o museu Gulbenkian, a sua sala de concertos (que não fica atrás de nehuma outra no mundo), o jardim da Fundação - meu Deus, não imagino, aliás, a minha vida, sem a Fundação Calouste Gulbenkian!
Obrigado, Calouste Gulbenkian!
No interesse do país, da própria Fundação, e procurando a melhor concretização da vontade testamentária de Calouste Gulbenkian, todos desejamos que a decisão de extinguir o Ballet Gulbenkian seja reconsiderada.É o que humildemente pedimos à Fundação Calouste Gulbenkian. Gabriel Órfão Gonçalves Jurista ex-bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (Música) O meu obrigado, ainda, a quem iniciou esta petição. Bem-haja!
Peço-vos para divulgarem o mais rapidamente possível e assinarem esta petição.

11.7.05

Lusitania Express - R.I.P.

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Ballet Gulbenkian

Se quiser manifestar o descontentamento pela anunciada extinção do Ballet Gulbenkian reenvie este e-mail para os seguintes endereços, dirigidos ao Presidente da Fundação e Secretaria do Conselho, respectivamente: gabpres@gulbenkian.pt sconselho@gulbenkian.pt Para que mais pessoas possam fazer o mesmo, por favor envie-o para a sua lista de contactos de e-mail. Mensagem de Descontentamento pela extinção do Ballet Gulbenkian
A extinção do Ballet Gulbenkian anunciada pela Fundação no dia 5 de Julho de 2005 provocou grande estupefacção, tristeza e inconformismo não só nos profissionais da dança de mérito reconhecido, mas também nos vários portugueses que durante 40 anos assistiram aos espectáculos e ao consolidar da Companhia. É inegável o papel fundamental e único da Companhia do Ballet Gulbenkian, amplamente reconhecido pelo público, enquanto agente cultural activo na divulgação e apoio à criação artística contemporânea de um espectro significativo de coreógrafos determinantes ao longo destes anos. A nova política de gestão não deve pensar no panorama actual da dança confiante de que o vazio estrutural deixado pela extinção da Companhia será compensado por acções de carácter distinto. Nada que não desenvolva o mesmo tipo de trabalho da Companhia a poderá substituir, sob pena de deixar lesões na oferta cultural da dança no futuro. As acções que o novo programa propõe, nomeadamente ao nível da formação profissional e de pesquisa e experimentação, têm uma natureza paralela e, como tal, distinta e complementar ao trabalho da Companhia. É um erro pensar que a mudança do campo de intervenção da Fundação vai colmatar falhas, sem anular a experiência do que já foi construído. É preciso uma acção concertada no apoio à continuação do papel da companhia na divulgação e consolidação da dança contemporânea em Portugal, assim como na criação de políticas de apoio à formação, pesquisa e experimentação. E as políticas de gestão servem para escolher a melhor maneira de adequar os recursos disponíveis a estes dois eixos de intervenção, porque o apoio exclusivo a um não substitui o outro sem causar danos profundos à realidade actual. Será o abandono a melhor forma de rentabilizar o que demorou tanto tempo a construir?

8.7.05

Lusitania Express II

O Bom Vento vai a Portugal a um Bom Casamento. Lunes ya volveremos a este local a hablar de las cosas de todos los dias. Mientras que no regreso, que disfruten y que aprovechen más un fin de semana.
Hasta luego!

Lusitania Express

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Aquí vou eu para a Costa; Aquí vou eu cheio de pinta! De Madrid, vou fugir;
Vou prá Costa de Lisboa!

7.7.05

Bang, bang!

Respira-se de alívio. Afinal os jogos Olímpicos tinham um presente envenenado. E, por aquí, outras contas se fazem: Depois de Nova Iorque e Madrid, faltava Londres. Ao que alguém acrescenta: - Não! Faltava Londres e Lisboa.... com o coração apertado sigo trabalhando, religiosamente ligado à tsf nos headphones. Numa outra investida numa rádio francesa, o chauvinismo e ressaibianço francês manifestava-se. Um economista analisava os ataques referindo as vantagens notórias que estes provocam no euro sobre a libra esterlina... no comments...

Emfermedad Lusa

Enquanto uns perdem os Jogos e no mesmíssimo dia afirmam o seu desejo de voltar a concorrer assim que seja possível (2020), outros lançam as noticias frias de um país à deriva. Sim Sara, eu soube, eu sei. O Ballet Gulbenkian será extinto... Eu, que durante 3 temporadas participei com a Temporada de Musica e Dança da Fundação Calouste Gulbenkian, digo hoje, o que desde o dia que de lá saí tenho repetido: A Gulbenkian anda equivocada! Preocupada com o seu próprio umbigo. Fazendo e refazendo os seus próprios jatdins e decorações interiores, partilhando tachos e sujeitando-se a obligarquias. A Fundação alcandorou-se no seu quintal! ....é uma grandessíssima merda receber estas noticias de Portugal.... ...ficar pensando, sem verdadeiramente querer dizer em voz alta, a que conclusão chegamos. É como ter cancro e não querer saber que se o tem. E como dizia Bernardo Soares; isto visto, assim escrito, parece-me ainda pior!

Café da Mañã V

Peeweezechyvanechybelechytétéchy!!!!! Isabel!!!!! a ambos, e porque é hoje; P A R A B É N S ! ! !

6.7.05

there's no place like home

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Luto Nacional

Madrid perdeu.
Do mal o menos, os Jogos não foram para Chirac, nem para Bush...
Ficaram com Blair, que tanto, quanto parece, tem uma estrelinha qualquer da sorte...

JO2012

Hoje, dia de decisão da sede olímpica para 2012, Madrid está excitadísima. Mais parece uma criança de tenra idade na hora de chegar o Pai Natal. Não há outro tema que não esse e, todos os motivos e argumentos se apresentam válidos. A propósito, o jornal de distribuição gratuita Qué! (de igual falta de qualidade aos seus semelhantes portugueses), apresenta 100 razões óbvias porque Madrid debería ser a eleita: Entre essas, imagine-se, consta: - Tenemos la candiadatura con MÁS APOYO POPULAR - Contamos con MÁS DIAS DE SOL - Tenemos 35.000 COCHES ABANDONADOS en las calles...por si alguien los necesita - Las nuestras son las MEJORES PLAYA de Europa - Tenemos más COMITÉS DE SABIOS que nadie - Nuestras mujeres son las MÁS GUAPAS And so on, and so on…
A ver vamos... Às 13h30(hora española), Madrid pára.
A ver vamos...

5.7.05

(in)traduciones II

O Auchan, que na Alemanha, Bélgica, Holanda, e onde mais seja, existe e se chama Auchan, em Portugal não existe e em Espanha chama-se Alcampo. Au Champ, portanto.

Café da mañã IV

Hemingway e Picasso.
Sonhei hoje com eles. Lado a lado, numa imagem larga, compondo a parede de uma sala de viver. A casa, essa, tem um terraço largo e a seus pés, a cidade dos homens e o Sol, que nela se põe mais que nos locais demais. Abaixo dela, os telhados, terraços, águas-roubadas e mansardas, revelam outro mundo jamais deixando entender onde, por entre eles, descorrem as ruas e os passos das gentes. Lá dentro, o fotógrafo, numa pequena mesa escura de madeira, comida e recomida pela traça, escreve, no seu Labtop de ultima geraçao os devaneios do espírito e as perturbações da mente. A luz é escassa, mas serena. O abat-jour outrora inteiro, é hoje manta de retalhos de constantes excessos de aquecimento e as velas já ardidas abundam pelo chão de tábua corrida como que a iluminar a poeira que a cada dia se acumula indiferente do olhar do fotógrafo. A ele, abaixo dos seus pés, apenas lhe interessa a cidade fervilhante onde mergulha diariamente. De manhã, sempre no Palentino ou no Café Comercial – onde se ofende com quem por lá resta menos de duas horas - para beber o seu Mazagran de duas pedras e um Whisky sem elas; De tarde, a Bodega de la Ardosa onde demoradamente escolhe o melhor vino para mais uma noite na casa.

4.7.05

escuro,mto escuro.NEGRO

O preto á a cor sobre a qual tudo se vê melhor. Panos - negros - de fundo, sobre uma nova encenação, num novo ou velho teatro. Buscar o negro para com -contra ele-, ver o fumo que dança, queimando o cigarro, a névoa de poeira que entra pelas frinchas do chão, O negro com -contra- que melhor se percebe o contorno de uma chave na hora de chegar a casa, ou de uma qualquer escultura na hora de não lhe fugir As casas portuguesas bem acolhidas são as do branquinho, que lhas tomou Siza a tutela, em que não se deita um peido, nem se tem alguma vez um peúgo sujo - antes mesmo de o sujar ou abandoná-lo ao chão, a presença da casa o obrigou a que, envergonhado, se escondesse. Eu, sonho com lares negros, lares em que tudo seja a ausência de marcação ou de limites de espaço . Espaços sem definição pela arquitectura, de uma postura ou atitude. Espaços de pano – negro - de cenário, sobre os quais, qualquer objecto, luz ou sobretudo acção tem nele todo o destaque. Espaços em que só homem existe. Espaços em que só lhe cabe tudo. Em momento cheio; de informação, de coisas, de muitas-coisas, sempre de demasiadas coisas; em momento em que já tudo se construiu ou se ensejou, há agora que negar.
Negar a arquitectura interior.
Anulá-la.
Toda.
Já.
Hoje.
E sem ela, pressagiar espaços nulos. Cheios de nada.
Para que neles, se possa passar tudo.

(in)traduciones I

No ecrã do 'cajero' automático, a um qualquer antes de mim, é-lhe agradecida atenciosamente uma transferência bancária: - Su pedido foi atendido, Gracias Sr.Gordo.

Café da Mañã III

Eu hoje, em vez do trabalho, antes queria ficar todo o tempo debaixo de um duche frio às escuras

1.7.05

Week End II

E prontos malta. Por aquí se finda a primeira semana de bons ares. Ainda me sinto em período de testes, mas as reacções e os vossos comentários têm-me preenchido. Hoje, infelizmente, foi um dia atribulado de trabalho e não deu para dar uma escapela de escrita. Agora, já estou de saida de fim de semana: Sábado; menaje do lar pela manhã e, pelas 19h00, festa de 25 anos do Café del Mar, o que promete certamente mais uma festinha de arromba. Domingo; será de descanso, numa qualquer piscina publica com mais 3 milhões de pessoas e uma passeata quase segura ao parque do Retiro. Até para a semana, em mais um Café da Mañã!

0,9 'à quinta'

A ver se dá para entender: 90% dos gays ibéricos (ao menos os asumidos) andam por Espanha. Em Madrid estarão, tanto quanto parece, 90% deles. Destes, outros 90%, vivem no bairro de Chueca. E depois de tantos noventas-por-centos, acrescente-se-lhe que, 90% deles, tem cão. Para acabar tamanhaa algebridade percentual falta, inevitavelmente, referir que 90% desses cães, são mais pequenos que um foleiro caniche. Ou seja: Vocês; gays portugueses, lisboetas, do Principe Real e sem cão a pilhas, enxerguem-se: ESTÃO OUT!!!