Não há desgosto de amor como o primeiro
"Um rapaz tem um grande desgosto de amor e fica desgraçado. Passam-se anos e o rapaz acumula casos atrás de casos à custa da aura de romântico sofredor. Todas as mulheres querem salvá-lo do seu grande desgosto de amor. Todas falham. É o tempo que acaba por curar o rapaz, aliás, já homem feito e vivido. Tão vivido que percebera estar dependente do grande desgosto de amor para as suas conquistas. O grande desgosto de amor passa a embuste. Muitos anos depois, as modas mudam e o romântico sofredor torna-se uma espécie em vias de extinção, um tipo social muito pouco apetecível numa era em que impera a ditadura da alegria. O homem, entretanto algo enfadado das relações amorosas, volta a ver no seu desgosto de amor a solução ideal. Morre sozinho e em paz. No funeral louvam-lhe a fidelidade ao seu primeiro grande amor."
Alguém desse lado? Alô? Alô Amor nos Tempos do Cólera?
6 Comments:
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Rapaz, andas a trabalhar demais... Pistolas? Romancismo? Photoshop?...
Não fiques triste que já este fds, trocas a tua cóçera, plo meu amor...
Um bjo ansioso
nao penses mais nisso que isso acaba por passar cebolas!
beijinhos Ana
sei como te sentes ...estou exactamente igual...nao da pa eskecer...e ele n m ker....tou d rastos completamente....
è verdade que nos tempo que correm já só reina a ditadura da alegria, quem não anda alegre não é visto com bons olhos e é posto à margem. Os homens sensíveis, calmos e capazes de se entregar ao amor porque todas as mulheres dizem suspirar são abandonados por aqueles que impressionam as amigas e a família com as suas pseudo-histórias. è triste ser um homem, num tempo de playboys.
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