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31.3.06
Brigada Anti-antitabagista VI
30.3.06
as vidas da gente
29.3.06
o facto do dia a rimar em ão
Post it
Sonâmbulo
Café da Maña XXVIII
28.3.06
favor fazer
Não deixe para amaña a dívida que pode contrair já hoje, de maña
23.3.06
Nem ateniense, nem grego.
(M)ETA à vista?
"Antes que os histéricos da paz sem memória se ponham aos saltinhos convém lembrar que:
- Através desta declaração de "alto el fuego" a ETA não renuncia expressamente às armas. Declara-se, isso sim, "comprometida" para permitir o "processo democrático" onde sejam reconhecidos os direitos dos bascos como "Pueblo".
- Ao invocar-se como estandarte dos direitos de "todos os bascos", ETA esquece deliberadamente os milhares de "ciudadanos y ciudadanos vascos" que durante décadas têm sido extorquidos, assassinados, mutilados e reprimidos graças a uma visão radical e ditatorial da democracia.
- O chamamento que ETA faz aos Estados espanhol e francês para que aceite de maneira "positiva" e deixe de lado a "repressão" não é mais que uma chantagem com todas letras e sem a menor vergonha na cara.
- O "por fin ha empezado" de Zapatero não deve passar de um optimismo moderado, sempre tendo em mente que todas as tréguas anteriores foram armadilhas e que todas (todas) acabaram em sangrentos atentados onde morreram políticos, jornalistas, crianças, empresários, militares, polícias, donas de casa, vereadores ou intelectuais.
- ETA não é um grupo separatista, independentista, nacionalista, de liberação ou raio que os parta. ETA é um grupo terrorista que mata em nome de um estado marxista e proletário com moeda própria e com direito a entrar na UE, que utiliza métodos muitos próximos à Mafia e não tem escrúpulos em exaltar assassinos em actos financiados pelo governo basco.
E, finalmente, que hoje existam alqaedos que se rebentam nas Twins Towers ou em comboios cheios de trabalhadores, nunca deve esquecer o Governo espanhol que as negociações de paz estão condicionadas à renúncia incondicional e imediata da ETA à luta armada. Assim o exigiu o Parlamento quando autorizou as negociações de Zapatero com ETA e assim o exigem as víctimas do terrorismo, a quem ETA deve pedir perdão. E já."
in Rititi