3.3.06

Café da Mañã XXIV

E hoje, para aliviar a carga pela maña, o acordar cedo, cedo; duchar-se rápido, rápido; vestir-se em 2 segundos, segundos; sair de casa sem pensar, pensar.
Apanhar o metro em direcção contrária, só porque sim; procurar um jardim porque talvez apeteça; comprar um jornal para pô-lo em cima da mesa, sem o ler; e, por fim, perna esticada enquanto o vento matutino passa forte e não feio, jornal poisado sobre a mesa, um croissant simples, nem misto nem de chocolate, café com leite com muito açucar e um respirar fundo porque de maña sabe ainda melhor fazê-lo.
Respirar sempre fundo, como se fosse a ultima vez que se o faça antes de levantar o cu, direcção-trabalho, e lembrar-se o que ainda não se havia esquecido; lembrar-se que há coisas boas. Nem especiais, nem caras, nem impossíveis. Coisas simples e boas para começar de forma diferente, os dias sempre iguais.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

hoje gosto mais...Bom dia para ti!

3/03/2006 12:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

já há muito tempo que não via de que lado vinha o vento.
que saudades...
já aí apareço

grande abraço

3/04/2006 12:49 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home