11.1.06

Café da Mañã XVII

Quisera eu ter em Lisboa, no Metro de Lisboa, metade do detalhe pechisbeque, metade da arte morta nas paredes e o dobro das gentes, e dos livros, e dos músicos, e dos pedintes.
O dobro vezes o dobro das linhas e dos percursos, o dobro da frequência de metros, o dobro do frenesim, o dobro de coisas. Muitas coisas.
O dobro da vida como no Metro de Madrid.