visitando à pátria II
Finalmente em Lisboa. Um dia.
Um dia só entre uma chegada de Madrid e a partida para o revelhón Madeirense. Um dia.
Um dia só para não ver a luz do dia.
Não ver a gente na cidade, nem a cidade com gente. Um dia passado só de noite. A destruição massiva do que ainda sobrava deste André versão 2005.
A garantia imaculada que não resta mesmo nada.
Nem pedra, nem sobre, nem pedra
Lisboa, a cidade do pecado e o pecado na cidade.
Sou eu e o pecado, na minha, só minha, cidade de Lisboa.
nota de rodapé: a cabeça bloqueada, a vista turva, o corpo trémulo, a azia, um cigarro, a azia, um cigarro, a azia. Eis as insustentáveis levezas do meu ser, eis as condições deploráveis em que me entrego à nobre, noblíssima(!!!) arte de blogar. Perdoem-me. Prometo um 2006 mais são. Ou não.
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