30.12.05

visitando à pátria II

Finalmente em Lisboa. Um dia. Um dia só entre uma chegada de Madrid e a partida para o revelhón Madeirense. Um dia. Um dia só para não ver a luz do dia. Não ver a gente na cidade, nem a cidade com gente. Um dia passado só de noite. A destruição massiva do que ainda sobrava deste André versão 2005. A garantia imaculada que não resta mesmo nada. Nem pedra, nem sobre, nem pedra
Lisboa, a cidade do pecado e o pecado na cidade.
Sou eu e o pecado, na minha, só minha, cidade de Lisboa.
nota de rodapé: a cabeça bloqueada, a vista turva, o corpo trémulo, a azia, um cigarro, a azia, um cigarro, a azia. Eis as insustentáveis levezas do meu ser, eis as condições deploráveis em que me entrego à nobre, noblíssima(!!!) arte de blogar. Perdoem-me. Prometo um 2006 mais são. Ou não.