29.11.05

Superíssima chiquérrima

Hilariante. É que não dá para perder a estória do Independente, transcrita `à lá Gutenberg’ –Jogu para os amigos- pela amante nipónica (Sugestão para Sushi Lover: da próxima tens que editar isto e partir a coisa, em 3 ou 4 postes porque até eu - imagine-se!- já tinha passado pelo texto umas duas ou três vezes com preguiça de ler o Markl. E quanto se perdia, já se vê!!! Mais: aceite Sushi Lover este meu comprometimento de escrever dentro em pouco, ainda que, um não tão largo texto, sobre umas festas a que fui: festas na praia -de noite, de dia, de manhã ou ao twilight, vestido muito pouco ou nada mas sempre super-bem-, festas em clubes privados - os clubes são sempre, directa e proporcionalmente mais fantásticos quanto mais privados se façam crer-, festas com free-pass ou pass-vip ou passe-chic ou um passe-partout de passe-vite, festas em castelos, mansões assombradas cheias de gente assombrosa, chalets suiços na Mealhada, casas enormérrimas na Comporta, na Quinta do Lago e em Moledo, ou mesmo palácios à séria de gente rica e tudo e outras coisas assim e tal mas sempre super-não-sei-se-tá-a-ver de chic e de moderno e de tudo. É que eu fui (e vou!) a imensas festas (até mais do que imensas se me ocorresse outra palavra), e também acho que estamos todos (¿como raio se sublinha o todos no blog?), demasiado fartos destas festas de catering jetset e o que eu acho é que deviamos todos passar a escrever mais sobre as festas e ir a muito menos. Ou então, deviamos todos (todos sublinhado de novo, já se sabe), fazer umas festas cheias de pobreza-chic o que, já se entende, seria super-chic. Trocávamos o wiskhy pela cerveja do Lidl, a cocaína pela bolacha Maria, e o vestido do Yves Saint Laurent-Galliano e tudo pelas sete saia –s-e-t-e- da Nazaré ou assim. Trocávamos o caviar por tremoço, o DJ pelo rancho, a Aruba pela Arruda (dos Vinhos, já se sabe), o moucassin pelo chanato da Adidas de feira e até podíamos trocar o cruzeiro pelo barco de madeira a remos. É que há-os bem bons e chiques no Campo Grande, com gente feia, como convém, a tomar banho e tudo o que, já se sabe, fica super-chic e não vai nada mal com uns calções de banho que comprei já no final da estação, nos saldos espanhóis. É que os calções também têm uma côr verde como a água e um ar super-pobre e fora-de-estação que, já se vê, vai ficar chiquíssimo na festa.
Sushi se tu fores, levo a minha cana e anzol, e logo ali, provamos o melhor red-fish do lago, cru, já se sabe, e vai ser lindo de morrer!