30.6.05

Ventos Continentais

Ontem mesmo, em conversa com outros madrileños de adopção, contudo de mais longa data, irrompeu a questão que a ausência de mar / água esteja directamente relacionada em Madrid, com o fenómeno do stress constante (esse já o ia sentido) e, por consequência, com neuras e depressões profundas e sazonais. Fico expectante quanto à veracidade destas afirmações mas não desminto que, a sê-lo, é verdade que não me seduz e de certo modo me atemoriza. ...sente-se por vezes uma claustrofobia, um desejo de alargar as vistas, extender até a uma qualquer linha de horizonte o pensamento, porém, essa é linha que, por aquí, jamais existe.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois... lá está... É mais ou menos como em Eindhoven, também lá estivemos uns meses sem essa linha contínua onde se perde o horizonte. E não te soube bem na mesma?
Mas faz falta.. E muita! No regresso ao Porto e mesmo antes de pousar as malas em casa tinha de passar pelo mar. É que sem ele dou um pouco mais em doida...

6/30/2005 3:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que precisamos é de ter opção - saber e acreditar que há algo tangível à escala do sítio onde estamos. Depois da terra o mar, depois da vida a salvação, bla bla bla, depois do el niño a bonança!!!

6/30/2005 7:23 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home