22.6.06

(...)à pergunta dela

...bastou-lhe responder o Sim.
– Sim, quero – foi o que disse nessa vez. Foi contudo, uma vez igual a tantas outras em que se sempre optara pelo talvez, pelo talvez sim, pelo talvez não ou pelo quem sabe?
Foi nessa inesperada vez, sentido-se guiado pela rubra luz e uma razão de todo inexistentes, que de uma assentada matou todos os fantasmas e deglutiu todos os demónios. Foi a partir desse inopinado ápice que a nova rebelada vida se lhe abriu de par em par. Foi a partir desse sempre temível Sim que perdeu para sempre o receio que lhe respondessem sobre a coisa alguma um Não.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Boa!

6/22/2006 7:16 da tarde  
Blogger Sérgio Xavier said...

A tua escrita não para de melhorar! Gosto cada vez mais de te ler.

Um abraço

6/22/2006 11:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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3/06/2007 12:40 da tarde  

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