Xaropes
Sem duvida que o meu primeiro grande confronto de viver só (trauma mesmo, arriscaria); faz já mais de três anos; foi ficar doente. Querer berrar por uma sopinha, chorar por miminhos, ficar de mau humor (e ter publico para isso), não ter de me levantar do meu leito de jazência nem para a mais simplória das tarefas; Desejar a aspirina, o ben-u-ron, o xarope e tê-los ali à mão ou à distância de um refrão.
Pois na Holanda, com a primeira constipaçao veio a primeira chamada ao mundo real e recordo-me hoje como se tivera sido ontem; o drama de vestir uma, duas, três, quatro peças de roupa e um abrigo mais cachecol, mais o que fosse, conduzir a bicicleta como se de um perfeito incapaz me tratasse e, cereja em cima do bolo, explicar detalhada e empenhadamente, a enfermidade a uma farmaceutica holandesa.
Tal como dizia a Rainha : “Estar sozinha e doente. Mais uma razão para não ir viver para o estrangeiro.”
3 Comments:
Subscrevo!!
Com um "saber de experiência feito"!
(assim mesmo - no singular - felizmente)
Oh meu caro, teria ido à farmácia de bom grado...
subscrevo a rainha! Às vezes torna-se muito difícil no estrangeiro. Sentimos essa dificuldade nessas pequenas coisas.
Antes deixa-me dizer, que vir aqui aos ventos passou a fazer parte da minha rotina de blog. Diverte-me imenso e mato saudades!
Beijos meus do "estrangeiro"
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