30.12.05

Feliz Año Nuevo

Xin Nian yu Kuai, Stastny Novy Rok, Godt Nytår, Gelukkig Nieuwjaar, Bonan Novjaron, Aide Shoma Mobarak, Onnellista Uutta Vuotta, Bonne Année, Aith-bhliain Fe Nhaise Dhuit, Gutes Neues Jahr, Kainourgios Chronos, Hauoli Makahiki Hou, Shanah Tovah, Boldog uj Evet, Selamat Tahun Baru, Buon Anno, Akemashite Omedetou Gozaimasu, Sehe Bokmanee Bateuseyo, Nyob Zoo Xyoo Tshiab, Felix sit Annus Novus, Barka da Sabuwar Shekara, Godt Nytt År, Maligayang Bagong Taon, Szczesliwego Nowego Roku, La Multi Ani, S Novym Godom, la Manuia le Tausaga Fou, Wilujeng Tahun Baru, Heri za Mwaka Mpya, Gott Nytt År, Yeni Yiliniz Kutlu Olsun, Blwyddyn Newydd Dda, Chuc Mung Nam Moi.

visitando à pátria III

Lux ou Lust?

visitando à pátria II

Finalmente em Lisboa. Um dia. Um dia só entre uma chegada de Madrid e a partida para o revelhón Madeirense. Um dia. Um dia só para não ver a luz do dia. Não ver a gente na cidade, nem a cidade com gente. Um dia passado só de noite. A destruição massiva do que ainda sobrava deste André versão 2005. A garantia imaculada que não resta mesmo nada. Nem pedra, nem sobre, nem pedra
Lisboa, a cidade do pecado e o pecado na cidade.
Sou eu e o pecado, na minha, só minha, cidade de Lisboa.
nota de rodapé: a cabeça bloqueada, a vista turva, o corpo trémulo, a azia, um cigarro, a azia, um cigarro, a azia. Eis as insustentáveis levezas do meu ser, eis as condições deploráveis em que me entrego à nobre, noblíssima(!!!) arte de blogar. Perdoem-me. Prometo um 2006 mais são. Ou não.

visitando à pátria I

Alguém me pode explicar...? - o Pai Natal foi internado? - Portugal pode vencer? - d'ZRT???

(uma) resolução para 23 de Janeiro

Bilhete de Identidade. Rasgar.

(algumas) resoluções (aleatórias) para 2006

Mulher séria. Encontrar. Espírito. Renovar. Unhas. Deixar de Roer. Serenidade. Aspirar.
Relação estável. Construir. Plenitude. Perseguir. Benfica na Champions. Rezar.

23.12.05

Postal de Natal

Olhei para o Céu, estava estrelado. Vi o Deus Menino, nas palhas deitado.

Nas palhas deitado, nas palahs dormia. Filho de uma rosa, e da Santa Maria.

Ai eu hei-de dar o Menino, algo que é meu. E Ele também me há-de dar Um lugarzinho no Céu.

Constatação

Está em grande, a rainha dos postes curtos.

22.12.05

Crime

Confesso, tenho andado entretido com ESTE Sr.

Dupla Personalidade

Jantar de empresa. Preliminares e posliminares. ...e eis que surge (urge?) uma questão: É suposto comportar-me como o santo da empresa, ou como o louco da noite?

Efeméride

E já faz hoje 10 anos que eu...

138 anos depois

“ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inuagurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises, Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instito político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
Eça de Queiroz, 1867, in O distrito de Évora”

21.12.05

Cyberpeace

Se calhar sou um conservador... Talvez seja. Devo ser um conservador. Sou mesmo conservador. Ele é tecnologias, emails, blogues, netes, cassetes, dêvêdês. É a informação, a contra-informação e o cruzamento de informação. Bites, Bytes, Megas, Gigas, Rames, Romes e Hertezes. Ele é tudo e a apologia de tudo. Depois, um dia, chegam-lhe por email as boas festas – ó advento, á menino das palhas, ó burro qu’aquece!! – bom Natal, saúde para a família, dinheiro para a carteira e paz na Terra aos Homens por Ele amados. Eu especo. Literalmente. Saúde pela net??? Paz no email??? Votos sinceros(¡!!) de felicidades??? Tenham juízo e mandem de lá esse postal pelos correios se faz favor! Apercebo-me então -e só então-, que afinal como há tanto lhe queriam explicar o pai, a avó, o tutor e o doutor -sempre sem o mínimo resultado– que uma geração viciada no Bit, talvez não sirva para tudo. Que provavelmente, muito provavelmente, todos temos o nosso limite espectável de bitização. Ou pelo menos só nós, os conservadores por saber que o são. Eu soube-o ontem por email. 435Kb de email.Dizia Muitas Felicidades.

Visto de fora

A vida dos emigras tem os seus quid pro quos. Toma-se a opção de partir -outrora ‘à aventura-, hoje já não tanto, sabendo de antemão, que por essa resolução, inevitavelmente se sofrirão a perda de algumas coisas, o passar ao largo de outras, o querer estar mais presente no país sem o poder e o querer o seu país tanto mais, quanto mais se lê de fora os equívocos em que se mergulha e divaga. O isolamento da pátria, tem os seus momentos down aquando da doença de um ente querido, de um encontro de longa data de colegas de liceu, da celebraçao de uma data especial (que festão vou fazer no meu próximo Primeiro de Dezembro em Portugal!), de um jogo de futebol que não se quereria de forma alguma perder ou, o caso do dia na imprensa, na rádio (Manuel Acácio, quero-te!), na blogosfera, etc. do confronto Super Mário vs. Luigi de ontem. Tal qual um partido de futebol, estas perdas têm uma relevância especial pois é de tal disparidade a opinião de uns e outros sobre quem ganhou, por quantos e porquê, que não se consegue alcançar, em consciência despreconceituada, a um veredicto a partir das palavras de outrém por mais claro que as escrevam. É uma desolução.
Agora, se isto foi mesmo assim, como se conta e se diz que foi, digo-vos meus amigos que voto alegre (como sempre), contra Cavaco (como sempre) e pelos vistos também contra Soares.

20.12.05

quando o despertador (não) toca...

...ocorrenos definir como prioridade; ordenar o ordenador antes de ir de férias e desbloquear o blogue de uns links pendentes. A culpa é do despertador e do chefe que se pisgou. Também ajudou a chefa ir ao médico, enquanto uns quantos colegas ficaram presos no trânsito, exactamente duas horas depois do cão do advogado ter sido atropelado e no dia seguinte a ter morrido a mãe dos desenhadores (serão irmãos?), Por coincidência suprema, a secretária teve de fazer “umas coisas” e a arquitecta da frente teve um compromisso “importantíssimo e inadiável”, o filho do arquitecto do lado apanhou varicela e teve mesmo de o levar ao hospital, e o do outro lado ficou com a sua menina a fazer filhos para que possam também vir a tê-la (varicela claro está). O engenheiro nao apareceu porque se lhe atravessou um prego no pé ultima visita de obra e obviamente que o promotor aproveitou a deixa para nao ter que inventar nada e culpar o engenheiro. Pior foi a mulher da limpeza que com o marido, ficou presa no elevador todo o santo dia. Logo hoje, que pela primeira vez cheguei a horas, e nem tinha de inventar desculpas alguma.

em Madrid...

em Madrid,

o tempo não passa, corre.

em Madrid,

não tenho tempo para ter tempo

em Madrid,

o mar é uma miragem e o céu uma utopia

em Madrid,

ser português é um desafio

em Madrid,

olha-se de cima e para cima

em Madrid,

ser-se português é ‘encantador’ e ‘pitoresco’

em Madrid,

falar bem do Aznar é crime

em Madrid,

conhecer um madrileno de naturalidade é obra

em Madrid,

falta-me tempo para tudo e quando finalmente o encontro só quero ficar especado sem fazer nada

em Madrid,

há 6,5milhões de habitantes e sem dificuldade consigo cruzar-me com todos eles, a cada um dos dias, ou pelo menos, assim me parece.

em Madrid,

a televisão consegue ser pior do que a portuguesa

em Madrid,

nunca passam três musicas seguidas no rádio sem blá blá blá no meio

em Madrid,

é mais barato chegar a qualquer ponto da Europa de avião do que a Lisboa

em Madrid,

o passe-social, mesmo antes do cão, é o melhor amigo do homem

em Madrid,

elogiar Barcelona é pior que elogiar o Bush

19.12.05

OK, o teu iPod é má fino có meu mas a minha pi’ é máior cá tua. Pimbas.

Área de Oportunidade

Se as prendas aquí por Espanha se entregam a 6 de Janeiro, não seria melhor em Portugal fazerem-se os balanços mais tarde, fazendo os saldozinhos logo a partir do 26 pelas 7 da matina e publicitar nesta altura do ano, Portugal como o paraíso da compra à beira mar plantado? É que era o belo do turismo e do cifrão a entrar pela certa, meus amigos. Pela certa.
Xiça.Hirra.Que por aquí faz frio, faz gente, faz confusão, desfaz-se o tempo enquanto se faz que faz, ou faz que se não disse, faz que fazia, faz de conta, faz mal, faz compras e faz a árvore e faz a boa acção, se faz favor; e faz-se o tudo por tudo por não fazer nada. Fácil. Faz-se de desentendido ou faz-se de parvo e de mais hoje não se faz; ou porque já se fez, ou então porque se fará. Faz-se o Natal que é quando o homem o quiser fazer.Hirra.

12.12.05

Soberba

Em tempo record, passei de contá-los, a ser contado. Com tão pouca vergonha, como falta de corência confesso:

O meu mp3 é lindo!

9.12.05

Portugal pide la palabra

"Figuras como Siza o Souto de Moura llevan años iluminando el panorama de la arquitectura portuguesa, pero no son los únicos. Alentada por una estrecha relación entre profesión y escuela, la producción del país vecino seduce con la elegancia de sus formas, pero sobre todo persuade con la consistencia de los argumentos que la sustentan.
Los nuevos valores de la arquitectura lusa se llaman Jorge Figueira, Nuno Grande o Ana Vaz Milheiro. Pero que nadie vaya a buscar edificios suyos en las páginas de las revistas especializadas con difusión internacional, porque apenas los encontrarían; estos arquitectos de carrera incipiente construyen con palabras. Tal cosa no excluye que lleven a cabo proyectos, aunque sí es muy reveladora la manera portuguesa de ver la arquitectura que pasa por el debate y la digestión de las ideas antes que por la mera importación de argumentos o formas. Además de constituir un rasgo de carácter propio -e inusual en un contexto generalizado de adhesión acrítica a modas y tendencias-, esa afición generalizada de los arquitectos portugueses al diálogo, al intercambio de pareceres y al análisis de lo que acontece se refleja directamente en la excelencia de su producción, gran parte de la cual es obra de autores noveles y prácticamente desconocidos fuera de su propio país.
Uno de los edificios finalistas en los recientes premios europeos Mies van der Rohe fue el estadio municipal de Braga, una pieza significativa en la carrera de Eduardo Souto de Moura por su escala y su imagen insólita, e igualmente un emblema del Portugal que acogió el Campeonato Europeo de Fútbol en 2004. Pero había otra obra portuguesa entre las seleccionadas para el premio, el Centro de Arte de la Casa das Mudas en Calheta, Madeira, que resultó una sorpresa. Construido como un baluarte pétreo al borde de un acantilado, este conjunto museístico ofrece unos interiores modelados por la luz y abiertos puntualmente al horizonte costero, que se prolongan en un recorrido exterior de patios y terrazas ajardinadas para la exposición de esculturas y la contemplación de la naturaleza. Su autor es Paulo David, un arquitecto que se formó en Lisboa y volvió a su Madeira natal para fundar un estudio propio. Esta y otras realizaciones suyas invitan a prestar atención a lo que acontece en las islas, actualmente uno de los escenarios cambiantes de la arquitectura portuguesa con proyectos como la biblioteca y los anfiteatros de la Universidad de las Azores en Punta Delgada, diseñados por el Atelier Santos e Inês Lobo y Pedro Domingos, respectivamente, o las casas de Pedro Maurício Borges en San Vicente, Azores, y João Favila Menezes en Funchal, Madeira.
Precisamente la coexistencia de las fuentes de encargo pública y privada contribuye a equilibrar el paisaje construido, facilitando el camino a los profesionales más jóvenes. Porque junto a los clientes institucionales aparece un cliente privado que es capaz no sólo de distinguir la arquitectura de calidad, sino de demandarla. En este resquicio del cliente particular discurre por ejemplo buena parte de la trayectoria de José Paulo dos Santos, formado en la Architectural Association londinense y una de cuyas obras últimas es la casa João en Antes, donde el presupuesto parecía eximir al arquitecto de ofrecer una solución elaborada. Aunque la pequeña construcción no parece a primera vista ser diferente de sus vecinas, alberga bajo la cubierta a dos aguas que se prolonga al efecto un espacio intermedio, en parte cobertizo y en parte zaguán, a partir del cual el momento de entrada al hogar se transforma en rito. Por su parte, las casas de Nuno Brandão Costa en Afife, de Paulo Gouveia en Sintra, de Luis Tavares Pereira y Guiomar Rosa en Louro o de João Pedro Serôdio e Isabel Furtado en Crescido, Vouzela, tampoco pretenden establecer una relación problemática con su entorno: la fragmentación del programa, la evocación irónica de una imagen vernácula, la exposición franca de la estructura y la precisión del trabajo de marquetería que complementa la piedra hablan de la pluralidad de voces de la arquitectura portuguesa.
Junto a esta imagen doméstica e íntima se dibuja con perfiles nítidos un mapa de Portugal punteado de realizaciones relacionadas con su esfuerzo de modernización e incorporación plena a Europa. A Francisco y Manuel Aires Mateus se les conoce como "los Mateus derechos", mientras que Nuno y José Mateus, que estudiaron en Estados Unidos y trabajaron con Peter Eisenman, son "los Mateus torcidos". Si los primeros han llevado a cabo con un lenguaje abstracto pero fácilmente comprensible y atrayente edificios universitarios publicados y premiados, que les han otorgado visibilidad internacional y encargos como el acceso a la autopista en São Bartolomeu de Messines, los segundos han ido enderezando su biografía construida con proyectos como el del Museo Marítimo de Ílhavo o el Centro Regional de Sangre de Oporto, que manifiestan un tránsito cuidadosamente medido desde la devoción desmembrada a la coherencia programática. João Luís Carrilho da Graça, equivalente generacional en Lisboa de la talla siempre creciente de Eduardo Souto de Moura, ha encontrado su propio camino de delicada depuración formal en proyectos como los del puente peatonal de San Pedro o el edificio de control de tráfico en Carcavelos. Y a figuras veteranas como Gonçalo Byrne y el Atelier 15 de Alexandre Alves Costa y Sergio Fernández les corresponde emplear su talento y experiencia en la recuperación de núcleos históricos como los de Alcobaça e Idanha-a-Velha.
En la nómina de proyectos con memoria se encuentra el Museo de la Aldea de la Luz, de Pedro Pacheco y Marie Clément, con el que se mantiene vivo el recuerdo de un pueblo sumergido bajo un pantano; en la de intervenciones con ambición territorial, la de Manuel Salgado y su estudio Risco a las afueras de Oporto, donde se levanta el nuevo estadio del Dragón; y en la de colaboraciones con artistas plásticos, la remodelación de un centro comercial en Oeiras a cargo del estudio lisboeta Promontório. Personajes con un lenguaje propio son João Mendes Ribeiro, arquitecto y escenógrafo que recupera con la misma sensibilidad el Colegio de Artes de Coimbra como centro de creación visual que un viejo pajar de Cortegaça como vivienda; o Cristina Guedes y Francisco Vieira de Campos, autores de pabellones prefabricados y modulares, exquisitamente implantados a orillas del Duero.
Colaborador asiduo en prensa y radio, y director hasta 2004 del Jornal Arquitectos, Manuel Graça Dias encarna bien a ese Portugal que pide la palabra. Autor junto a Egas José Vieira de proyectos excesivos como el pabellón portugués en la Expo 92, termina ahora en Almada un teatro azul, locuaz y coreográfico, como su bloque de viviendas en Guimarães. Cuando Portugal era ese territorio que Kenneth Frampton definió como lacónico, un reducto de observancia moderna y respeto por las tradiciones propias, Graça Dias cultivaba la disidencia expresiva posmoderna; y puede hoy recoger los frutos de aquella discrepancia. Portugal ya no está hoy arquitectónicamente dividida entre la lírica de la Escuela de Oporto y la pragmática de los arquitectos de Lisboa. Y la floración de otros lenguajes se constata en las realizaciones de jóvenes como Cristina Veríssimo y Diogo Burnay, Bernardo Rodrigues, Flávio Barbini y Maria João Silva, Telmo Cruz, Pedro Soares y Maximina Almeida, o Pedro Bandeira, Paulo Monteiro y Miguel Figueira.
La llegada al país de edificios extranjeros no altera en Portugal la coexistencia feliz de distintos puntos de vista. Si el holandés Rem Koolhaas ha dejado en Oporto una espectacular Casa da Música, no lo será menos el trío de teatros que Frank Gehry proyecta construir en Lisboa; mientras, Siza y Souto de Moura diseñan una instalación temporal para la Serpentine Gallery en Londres. Huérfana de un maestro conciliador, tras la muerte de Fernando Távora el pasado septiembre, la comunidad de arquitectos portugueses mira hacia el futuro en paz con su pasado: pronto veremos terminado, tal y como se proyectó a principios de la década de 1970 por Siza, el conjunto residencial de Bouça en Oporto, unas viviendas asociadas al programa SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local) surgido tras la Revolución de los Claveles y del que sólo se construyó una parte. Y pronto también leeremos un artículo que extraiga conclusiones de esta experiencia-homenaje. Portugal no grita, pero tampoco se calla; ni con las palabras ni con las obras."
© Diario El País S.L.
NOTA: O texto vem comentado com imagens do Centro das Artes da Casa das Mudas na Calheta, Madeira; projecto de Paulo David e da Casa João em Antes de José Paulo dos Santos

1.12.05

Tampax Super Fina

"É bom sentirmo-nos bem outra vez"

Celebração II

Almoço de cumpleaños da Susana. A chefa fixe. Oferecemos nós (ainda que com o dinheiro que ela mesmo nos paga), o bifezinho argentino, a batatinha no forno, a entrada, a saída, a salada, o isto e o aquilo, o drink e o vinho. E entre a tripa satisfeita e os copos bebidos, libertam-se as palavras devidas, enche-se de calores o espírito, e toca de novo, ir para casa mais cedo com a alma quentinha.

Celebração I

Porque é 1 de Dezembro e porque há 365 anos (tantos quantos os dias que tem um ano), Portugal (re)conquistou a independência, não seria caso para nos perguntarmos se este ano de anos não nos fez perdê-la gradualmente de novo?